O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, vai à Câmara dos Deputados nesta terça-feira (13) para explicar a política monetária aos integrantes das comissões de Desenvolvimento Econômico, e de Finanças e Tributação.
A presença do dirigente do BC atende a requerimentos dos deputados Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) e Mário Negromonte Jr. (PP-BA). Ele deve ser questionado sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de julho, que decidiu manter a taxa básica de juros em 10,5% ao ano.
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No requerimento de Mendonça Júnior, o parlamentar aponta que "o elevado nível de taxa de juros mantém o cenário de diminuição da concessão doméstica de crédito, acarretando a continuidade da desaceleração econômica no país".
À época da reunião que definiu a manutenção da Selic, o BC afirmou que o "ambiente externo mantém-se adverso, em função da incerteza sobre os impactos e a extensão da flexibilização da política monetária nos Estados Unidos e sobre as dinâmicas de atividade e de inflação em diversos países".
A audiência pública conjunta será realizada no plenário 2 da Câmara dos Deputados, às 10 horas.
Taxa de juros na pauta política
A taxa de juros continua sendo assunto no meio político. Nesta segunda-feira (12), a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, falou sobre o tema em seu perfil no ex-Twitter.
"Diante dos dados positivos da economia, com mais emprego, salário e renda, a mídia mercadista volta a pressionar por um aumento ainda maior na taxa de juros, mesmo com a inflação nos limites da meta. Afinal de contas, querem que o presidente Lula reduza os salários e faça o desemprego voltar? E o editorial da Folha insiste no corte de recursos da saúde, educação e previdência. No país desse pessoal não tem lugar para pobre, trabalhador e aposentado. Só para ricos e especuladores", postou.
Com informações da Agência Câmara de Notícias