Durante um discurso no CPAC 2024, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defendeu a imposição de sanções econômicas contra o Brasil e autoridades brasileiras.
Na palestra, que defendia abertamente a soltura dos bolsonaristas presos no 8 de janeiro, o filho de Bolsonaro afirmou que está esperançoso por uma vitória trumpista. A ideia? Impor sanções contra o próprio país.
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Ele citou negociações que tem tido com o deputado republicano Chris Smith.
"Esse deputado, ele está, na verdade, fazendo a costura, criando o arcabouço, para aprovar uma lei nos Estados Unidos que trará consequências para as autoridades brasileiras. E quando o Trump for eleito, ele terá mais conforto ainda para corrigir essa injustiça aqui do Brasil", afirmou Eduardo Bolsonaro.
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"Já existe lei nos Estados Unidos para fazer esse tipo de coisa. A Venezuela, por exemplo, tem vários ativos congelados nos Estados Unidos devido ao seu envolvimento com o narcotráfico, devido a todas as questões de violações à liberdade. E esse deputado, Chris Smith, ele já aprovou uma lei nesse sentido contra a Bielorrússia", disse.
"Com a eleição do Trump, a gente pode ter um grande reviravolta. E nós teremos, se Deus quiser. Porque essas pessoas não estão pagando preço à toa", completou.
A defesa aqui é que o Brasil se torne um dos países com instituições ou autoridades sancionadas pelos EUA, uma medida que busca desestabilizar regimes desafetos de Washington.
Duvida? Tem video:
Não é a primeira vez
Em abril, filho de Bolsonaro foi aos EUA com outros deputados para tentar articular sanções de Washington contra o Brasil sob a alegação de "ditadura".
Ricardo Cappelli, figura crucial para a manutenção do estado democrático de direito após a tentativa de golpe do 8 de janeiro, fez uma dura crítica à atitude de Eduardo Bolsonaro.
"Alta traição nacional. Procurar nações estrangeiras para pedir sanções comerciais às empresas brasileiras é crime de lesa pátria", afirmou.
"O presidente @LulaOficial viajando para abrir mercados e patriotas de araque sabotando o BRASIL. Inaceitável", completou o ex-secretário do MJ.