O indiciamento de Jair Bolsonaro (PL) pela acusação de ter furtado joias e objetos de valor do acervo da Presidência da República para vendê-los no exterior foi notícia no mundo inteiro, na quinta-feira (4). No entanto, o relator do caso no Supremo Tribunal Federal, ministro Alexandre de Moraes, teria ficado furioso com a Polícia Federal.
Nas primeiras horas do dia do indiciamento a informação já corria em inúmeros veículos de comunicação, entre eles a Fórum. Só que o gabinete de Moraes não havia recebido nada oficialmente até então. Ao que consta, não teria sido apenas uma questão de vazamento, mas um problema classificado pela PF como “técnico”.
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O relatório, que seria encaminhado de forma física e digital, ia no segundo formato inicialmente. Entretanto, devido ao tamanho do arquivo, o e-mail teria apresentado problemas o que fez com que a mensagem não chegasse ao ministro, que ficou sabendo do fato pela imprensa. Apenas no dia seguinte, sexta (5), é que o processo físico, composto por milhares de páginas, teria sido protocolado no STF e direcionado para o gabinete de “Xandão”, como ele é chamado pelos bolsonaristas.
Na sequência, um novo e-mail, desta vez sem apresentar problemas técnicos, teria sido enviado e chegado normalmente para o relator da ação que, se resultar numa condenação do antigo ocupante do Palácio do Planalto, pode levá-lo a uma pena de até 32 anos de prisão.