Em uma manhã de 23 outubro de 2022, uma semana antes do segundo turno entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), o bolsonarista Roberto Jefferson foi alvo de um mandado de prisão da Polícia Federal. Ao invés de aceitar a decisão judicial, ele sacou suas armas e começou a atirar contra os policiais.
O evento icônico causou furor à época, pois mostrava a face mais radical do bolsonarismo. O fato foi apontado, à época, como um dos eventos que ajudaram a consolidar a rejeição contra Bolsonaro no período eleitoral.
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Jefferson acertou pelo menos 42 tiros nas viaturas da Polícia Federal. Jogou três granadas contra os veículos. Não adiantou. Foi preso. E no cárcere ele ficou por mais de um ano, até ser liberado por questões de saúde recentemente.
Mas alem de seus comportamentos golpistas e do atentado contra a vida dos policiais, 'Bob Jeff', como é conhecido, terá de arcar com os reparos da viatura danificada por seus tiros.
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Foram R$ 39 mil ressarcidos pela Polícia Federal para consertar as viaturas atingidas pelo ex-deputado federal e extremista. O comprovante foi enviado para a Justiça e o pagamento foi confirmado, afirma a coluna de Otávio Guedes.
Condenação à vista?
Com sua liberdade cerceada desde então, Roberto Jefferson segue respondendo a diversos processos. Sobre o ataque contra a PF, o ex-deputado vai a júri popular.
O político bolsonarista e defensor das pautas armamentistas acabou preso, mas só após disparar mais de 50 vezes e atirar três granadas contra os policiais – dois deles sofreram ferimentos leves.
Ele também foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal por vínculos com a tentativa de golpe do 8 de janeiro de 2023 e deve ser julgado em breve.