A ex-deputada e jornalista Manuela D´Ávila (PCdoB) saiu vitoriosa em uma ação sobre fake News criada pelo genro de Edir Macedo, o pastor Renato Cardoso, da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), que foi propagada pela TV Record, que pertence ao grupo religioso.
A juíza Tamara Benetti condenou a Record e a Igreja Universal a indenizar Manuela em R$ 12,7 mil e a se retratarem no programa Entrelinhas, onde foi disseminada a inacreditável fake News.
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Em 31 de maio de 2022, ainda na pré-campanha eleitoral, Cardoso convidou pastores para falar da estratégia de Jair Bolsonaro (PL) contra Lula.
Em uma enxurrada de mentiras - como a de que Lula teria contratado pastores evangélicos para a comunicação -, Cardoso afirmou que o petista apoiaria um fictício projeto de lei de Manuela de "legalização do incesto", que liberaria pais e filhos a terem um relacionamento íntimo.
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A mesma notícia falsa circula em grupos de WhatsApp desde 2019 e, evidentemente, foi desmentida pela ex-deputada, que foi candidata a vice na chapa de Fernando Haddad em 2018, e agências de checagem.
Na decisão, a juíza condenou a Record e a IURD por danos morais por terem afetado a imagem de Manuela na emissora com a segunda maior audiência de televisão do Brasil.