O coronel Fábio Sérgio Amaral, que é corregedor da Polícia Militar de São Paulo, usou seu WhatsApp para promover uma mensagem claramente eleitoral contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), pré-candidato a prefeito da capital paulista, o que é por óbvio ilegal, uma vez que o oficial está na ativa da PM de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o ordenamento interno da corporação proíbe tal conduta.
Com a imagem de Boulos dentro de um círculo vermelho cortado por um traço da mesma cor, simulando uma sinalização de proibido, e acrescido da frase “ele não”, o coronel expôs o conteúdo em seu status do aplicativo de mensagens instantâneas.
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O governo liderado pelo bolsonarista Tarcísio se manifestou de forma pouco clara e dúbia, afirmando apenas que a mensagem foi compartilhada de maneira temporária e num número de contato particular de Amaral, o que na prática não muda nada em relação à proibição imposta por lei.
“A publicação não está mais disponível e o posicionamento não reflete os valores e diretrizes da Instituição, a qual é legalista, imparcial e isenta de posições políticas. Seu compromisso é único e exclusivo com a proteção da população e o combate ao crime”, diz a nota emitida pelo governo paulista sobre o incidente envolvendo o coronel responsável pelo setor da PM que apura crimes e desvios cometidos pelos próprios policiais militares.