ORLANDO SILVA

Orlando Silva aponta coincidência numérica para vitória de Boulos em São Paulo

Brincadeiras à parte, o deputado comenta sobre a “grande rejeição bolsonarista” com a qual Nunes terá que lidar daqui para a frente

Deputado Orlando Silva.Créditos: Richard Silva/PCdoB na Câmara
Escrito en POLÍTICA el

O deputado federal Orlando Silva Jr. (PCdoB) fez alguns comentários na manhã desta terça-feira (4), em sua conta do X, antigo Twitter, a respeito das eleições municipais na capital paulista. Segundo ele, a disputa será “duríssima”.

Orlando lembra que “no time do prefeito havia um salto alto, esperavam estar na liderança. Continuam atrás. Agora, sofrem a pressão do oportunismo bolsonarista. Nunes terá que arcar com a imensa rejeição ao ex-presidente”.

O deputado, no entanto, apesar de discorrer sobre as dificuldades, aponta para o que ele chama de “uma boa coincidência para os progressistas”: “88 com Erundina, 2000 com Marta, 2012 com Haddad. De 12 em 12 anos, dá Esquerda. Bora, Guilherme Boulos”, exorta Orlando.

O comentário de Orlando veio acompanhado de texto da Folha de  S.Paulo também desta terça-feira, que comenta o fenômeno da aparição de Pablo Marçal (PRTB). Segundo o jornal, “próximo de valores ideológicos defendidos por eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o coach e empresário marcou 9% em um dos cenários testados pelo Datafolha e 7% no outro”.

Veja abaixo:

Pressão bolsonarista

A nota da Folha afirma que a entrada do empresário em cena forçaria a indicação de um vice indicado por Bolsonaro na chapa à reeleição do atual prefeito. O ex-presidente, segundo o jornal, teria indicado para o cargo o ex-comandante da Rota coronel Mello Araújo.

Mello Araújo é bolsonarista raiz e também chefiou a Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo). Aliados próximos de Bolsonaro dizem que ele faz questão de que a indicação seja seguida.

Aliados de Nunes, no entanto, consideram que o atual prefeito tem que manter uma postura moderada se quiser vencer Boulos. E isso significa manter distância do bolsonarismo, daí a tal “pressão do oportunismo bolsonarista” a que o deputado se refere.