A Polícia Civil cumpre na manhã desta sexta-feira (28), em Florianópolis (SC), a terceira fase da Operação Presságio. A Justiça autorizou 26 mandados de busca e apreensão e ainda seis afastamentos de titulares de cargos públicos.
A operação apura suspeitas de irregularidades na contratação de empresa terceirizada para o recolhimento do lixo. Além disso, também são investigados repasses de recursos de ações sociais na Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte sem que os serviços tivessem sido prestados.
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Foram realizadas diligências na Câmara dos Vereadores de Florianópolis e na secretaria. Segundo o NSC Local, Edmilson Carlos Pereira Júnior, conhecido como Ed Pereira (União Brasil), é o ex-titular da pasta, e foi apontado, pela Polícia Civil, como um dos integrantes do esquema. Além dele, outras três pessoas estão presas por participação nos desvios. A operação investiga repasses ilegais de verbas da secretaria por meio de contratos de fomento, para uma instituição não governamental. Os serviços, segundo a investigação, não eram prestados e os valores eram destinados ao enriquecimento ilícito dos investigados.
O que diz a Polícia Civil
Segundo texto divulgado pela Polícia Civil, “nesta terceira fase a investigação orbita sobre fatos semelhantes aos investigados na fase anterior, resultando na ampliação do número de pessoas investigadas, que aparentemente fazem parte do mesmo grupo criminoso, entretanto, identificou-se uma segunda secretaria municipal, supostamente envolvida no esquema”. Afirma o texto. “Alguns alvos ainda são servidores públicos, que apesar de operarem no esquema criminoso, permaneceram ocupando cargos públicos comissionados e terceirizados, inclusive, foram remanejados de cargos após a deflagração da primeira fase da operação.”
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O texto diz ainda que “outros investigados são pessoas identificadas como emissoras de notas fiscais para projetos sociais, sem a devida prestação dos serviços, além de empresários do ramo de eventos e esportivo. Foram alvos de busca e apreensão as residências dos investigados e dois órgãos públicos municipais. Nos locais das buscas restaram apreendidos aparelhos telefônicos e documentos relacionados aos fatos sob apuração”.
A Câmara confirmou a diligência no local, mas declarou que "as ações não teriam nenhuma relação com a casa."
Nota completa da Câmara de Florianópolis:
A Câmara Municipal de Florianópolis vem por meio desta se pronunciar sobre operação da Polícia Civil que aconteceu nesta manhã (28), com diligências na Prefeitura e Câmara de Florianópolis.
De acordo com informações públicas, trata-se de ação de um servidor da Câmara, porém, as ações não teriam nenhuma relação com a Câmara.
O Legislativo está auxiliando em tudo o que está ao seu alcance e segue à disposição para colaborar no que for necessário.
Câmara Municipal de Florianópolis