Nesta quarta-feira (12), a senadora Rosana Martinelli (PL-MT) assumiu o cargo. Ela foi eleita segunda suplente de Wellington Fagundes (PL-MT), que deixou o posto de senador para realizar tratamento de saúde.
Martinelli é uma das investigadas como financiadora dos atos golpistas do 8 de janeiro. Ela chegou a ter o seu passaporte apreendido e contas congeladas após a Polícia Federal suspeitar de suas atividades em relação aos acampamentos golpistas pós-eleições de 2022.
Ela, naturalmente, nega seu envolvimento na tentativa de golpe de estado, mas segue como uma das investigadas no inquérito. Seu passaporte, por exemplo, ainda não foi devolvido.
Em seu discurso de posse, a senadora afirmou que quer anistiar os golpistas do 8 de janeiro, que declarou como "patriotas". Ela foi paparicada por Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS).
“Deus realmente me colocou aqui hoje como prova de que não podemos ter medo de lutar por aquilo que acreditamos, que é o direito à vida e à liberdade, que é nosso bem mais precioso”, disse Martinelli.
Além disso, a senadora também afirmou ter compromisso contra a reforma agrária e com os setores mais reacionários do parlamento brasileiro.
"Sou radical contra a invasão de propriedade. Acredito que ela é essencial para garantir a liberdade e o desenvolvimento econômico. O agronegócio é o pequeno, o médio e o grande produtor, um setor que impulsiona a economia brasileira. Temos muitos desafios a serem solucionados, como a moratória da soja, a demarcação das terras indígenas com o marco temporal", completou.
A parlamentar é ex-prefeita da cidade de Sinop.
Com informações da Agência Senado.