A Polícia Federal (PF), prestes a concluir a investigação acerca das joias e artigos de luxo dados por autoridades de países árabes e que Jair Bolsonaro teria subtraído do acervo presidencial, descobriu uma nova peça com pedras preciosas que até então não constava nas apurações. As informações são da CNN Brasil.
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A nova descoberta se deu durante as diligências da PF nos Estados Unidos, país em que emissários do ex-presidente teriam vendido algumas dessas joias e tentado negociar outras. Os investigadores descobriram um vídeo que mostraria suposta negociação desta nova peça, cujo paradeiro, até o momento, é desconhecido.
A ideia da PF, agora, é colher novos depoimentos, entre eles o do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da presidência que fechou acordo de delação premiada, com o objetivo de obter mais detalhes sobre a joia, bem como sua origem e seu destino. A princípio, suspeita-se que a peça não tenha sido vendida.
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PF: Bolsonaro furtou joias e deu aval para venda nos EUA
A conclusão pela Polícia Federal (PF) das investigações sobre as joias e a carteira de vacinação aumentou a fervura na horda de apoiadores de Jair Bolsonaro, que terá o indiciamento pedido pelos investigadores nos dois casos - cabendo ao Procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet, a abertura ou não de processos criminais contra a organização criminosa capitaneada pelo ex-presidente.
Após incursão nos EUA, a PF vai incluir no relatório provas contundentes de que Bolsonaro sabia do furto das joias do acervo da presidência e deu aval para a venda dos objetos nos EUA.
As joias foram surrupiadas pelo ex-presidente e levadas no avião durante a fuga de Bolsonaro para os EUA às vésperas da posse de Lula, em dezembro de 2023. Lá, coube ao general Mauro Lourena Cid, pai do tenente coronel Mauro Cid, iniciar as negociatas para levantar valores milionários com a venda dos presentes.
Nos EUA, os investigadores conseguiram imagens e entrevistas que provam que Bolsonaro sabia que a venda das joias era ilegal - e deu aval à negociata mesmo assim. Além disso, as operações de recompra dos objetos, que envolveu, entre outros, o advogado Frederick Wassef, foram detalhadas e mostram que a quadrilha sabia da ilegalidade da operação.