O deputado federal Túlio Gadêlha (Rede-PE) desmentiu o jogador Neymar Jr. através de um vídeo divulgado nas redes sociais na noite desta sexta-feira (31). A assessoria de imprensa do atleta havia divulgado uma nota oficial informando que o parlamentar havia pedido desculpas após acusá-lo de apoiar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), em análise no Senado, que pode abrir caminho para a privatização de praias no Brasil.
No comunicado, a NR Sports, empresa de Neymar, sugere que vai processar judicialmente a atriz Luana Piovani, que associou o ex-atacante da Seleção Brasileira ao projeto, e diz que que Túlio Gadêlha pediu desculpas ao atleta após cometer um "equívoco" no plenário da Câmara dos Deputados. Isso porque o parlamentar havia dito que o atleta havia feito propaganda de um empreendimento "tomando como certa a aprovação desta PEC".
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"O Deputado Túlio Gadelha, que associou inicialmente no Plenário da Câmara os empreendimentos da DUE à PEC 03/2022, já foi acionado, informado em detalhes o equívoco que cometeu e compreendeu perfeitamente a ausência de ligação, seguido de um pedido de desculpas", diz trecho do comunicado da empresa de Neymar.
Túlio Gadêlha, por sua vez, disse que não houve qualquer pedido de desculpas, desmentindo o conteúdo da nota divulgada pela companhia do atleta.
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"Nem eu pedi desculpas ao Neymar e nem ele me pediu desculpas. Eu estou falando isso porque o jogador publicou uma nota ambígua dando a entender que existiu um pedido de desculpas entre nós. E isso não aconteceu. Eu também não vou entrar nessa treta do jogador Neymar com a Luana Piovani e o Defante. Até porque a minha treta é outra. É com os senadores e deputados em Brasília que tentam aprovar uma PEC que abre caminho para a privatização das praias no Brasil", diz o deputado.
"Foi por causa dessa fala [a que fez na Câmara] que um dos sócios do Neymar me procurou e eu o alertei sobre os riscos sociais e ambientais que essa PEC representa. Inclusive, deixamos com ele 5 notas técnicas explicando detalhadamente esses riscos (...) Defender a PEC 3 é um erro. Neymar, não caia nessa", prosseguiu Gadêlha.
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