O presidente Lula (PT) e 14 dos seus ministros participaram no começo da tarde deste sábado (4) de uma reunião para debater formas de monitorar e atender a população do Rio Grande do Sul que está sendo atingida pela séria crise climática decorrente dos temporais que atingem o estado. O encontro ocorre na Sala de Situação, criada em Brasília pelo governo federal na última quinta-feira (2), e inclui a participação virtual dos ministros que não estão no local, além, é claro, de incluir o Escritório de Monitoramento instalado em Porto Alegre.
Rui Costa, da Casa Civil, coordenou a reunião. Paulo Pimenta (Secom) e Waldez Góes (Integração Nacional) estão no Rio Grande do Sul, onde desembarcaram neste sábado para instalar o escritório na capital gaúcha. O objetivo é centralizar o ‘gabinete de crise’ e usá-lo para alinhar as ações que serão tomadas em conjunto entre o governo federal, o estado e os municípios. Esta é a terceira reunião do grupo.
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Ao Broadcast Político, o ministro da Integração Regional disse que a prioridade no momento é o resgate de pessoas que estão ilhadas em locais de risco e a assistência àqueles que estão em abrigos.
“Já estamos nos organizando para toda a situação de restabelecimento, porque a gente precisa estar preparado para, a partir de segunda-feira, intensificar uma série de atividades, de saúde, escolas, energia, conectividade, também de estadas, pontes, portos e aeroportos. Isso tem que ser concomitante, com as águas baixando e a gente atuando”, afirmou Góes.
Além deles, estão confirmadas as presenças de Renan Filho (Transportes), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Juscelino Filho (Comunicações), Simone Tebet (Planejamento), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Nísia Trindade (Saúde), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Jader Filho (Cidades), Esther Dweck (Gestão) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos).
Também participam representantes da Defesa Civil gaúcha, do governo estadual e representantes dos municípios afetados.
Ao término da reunião, o Palácio do Planalto informou que além da criação da Sala de Situação em Brasília e do Escritório de Monitoramento em Porto Alegre, o governo reconheceu a situação de calamidade pública e disponibilizou R$ 580 milhões em emendas ao Rio Grande do Sul, que serão usados para a contenção de encostas, distribuição de cestas básicas, envio de equipes de saúde, de militares e da Força Nacional.
Do montante, R$ 55 milhões serão usados na prevenção aos desastres e R$ 8,4 milhões para a compra de 52 mil cestas básicas. O dinheiro também será revertido para 2 mil cozinhas solidárias que apoiam os atingidos, para o envio de 20 helicópteros, 98 embarcações e para a construção de um hospital de campanha.