O governo do presidente Lula, por meio do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, autorizou o envio da Força Nacional para atuar nas ações de resgate no Rio Grande do Sul. Ao todo, serão enviados 100 agentes, entre 60 bombeiros e 40 policiais militares.
Além disso, o ministério também vai enviar 25 caminhonetes, dois ônibus, um caminhão e três botes de resgate. As medidas fazem parte das ações do Governo Federal para prestar auxílio à população do estado, atingido por fortes chuvas há mais de quatro dias.
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O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira (3) pelo ministro, em ligação com o governador Eduardo Leite (PSDB-RS). A Força Nacional irá atuar junto aos agentes da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que estão agindo na região desde as primeiras horas da tragédia.
A pasta também informou que, até o momento, 36 policiais federais estão envolvidos diretamente nos trabalhos e três embarcações da Superintendência da PF no Rio Grande do Sul atuam na região.
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A PRF também mobilizou 75 agentes para as operações de salvamento e resgate das pessoas atingidas pelas enchentes, além de sete especialistas em resgate. Três aeronaves da PRF estão mobilizadas, sendo que uma já se encontra em Porto Alegre, e 20 viaturas atuam no suporte.
Chuvas no Rio Grande do Sul
O estado do Rio Grande do Sul vem sendo atingido por fortes temporais nos últimos quatro dias e passa por uma emergência climática sem precedente. Até o momento, 37 mortes já foram confirmadas e mais de 60 pessoas estão desaparecidas.
Nesta quinta-feira (2), a Barragem 14 de Julho, localizada entre Cotiporã e Bento Gonçalves, rompeu e as autoridades locais emitiram alerta para evacuação urgente da região. De acordo com a Defesa Civil, a previsão era de que o rio subisse entre 2 a 4 metros, causando um desastre ainda maior na região.
Após o rompimento, o Eduardo Leite se pronunciou e afirmou que o estado passa por uma situação dramática absolutamente excepcional, pior do que qualquer quadro previsto. "É preciso que todos se coloquem em segurança". Nesta quarta-feira (1°), ele também declarou que o estado passa pelo seu "maior desastre climático".