ATLAS INTEL

Governo Lula respondeu melhor ao desastre no RS que o governo Leite, dizem gaúchos

Quase metade da população acredita que o governo estadual "tem grande culpa" pela falta de prevenção que culminou na tragédia, diz ainda o levantamento

Lula em reunião com Eduardo Leite e autoridades.Créditos: Ricardo Stuckert
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Pesquisa do instituto Atlas Intel encomendada pela CNN Brasil, divulgada na noite desta quinta-feira (23), revela que a população do Rio Grande do Sul considera a gestão do governo Lula para lidar com a crise climática que assola o estado melhor que a executada pelo governo estadual, comandado pelo governador Eduardo Leite (PSDB)

Segundo o levantamento, 19% dos moradores do estado consideram a gestão federal ótima e 12% consideram boa - somando 31% de avaliação positiva. Já com relação ao governo estadual, o índice de ótimo é 11% e o de bom é de 13% - totalizando 24% em impressões favoráveis

Responsabilidades

Quando questionados quem está cumprindo melhor suas responsabilidades com relação à crise, entretanto, os entrevistados, em sua maioria, deram uma resposta diferente: 38,5% consideram que os governos federal e estadual tiveram desempenho semelhante. 25,8% acham que a gestão Leite está dando melhor resposta; enquanto 23,5% apontam a administração de Lula a que está horando mais seus deveres. 

Já com relação à responsabilidade pela falta de prevenção que culminou nas inundações após as chuvas no Rio Grande do Sul, 51,4% dos entrevistados dizem que o governo federal "tem alguma culpa, mas não foi o fator determinante", enquanto 29,9%  dizem que o governo Lula "tem grande culpa". 

Quando questionados sobre as responsabilidades do governo de Eduardo Leite, a maioria dos entrevistados respondeu que a administração estadual "tem grande culpa" pela falta de prevenção (48,3%). Outros 39,8% consideram que o governo Leite "tem alguma culpa, mas não foi o fator determinante". 

A pesquisa Atlas Intel realizou 3.920 entrevistas online entre os dias 14 e 21 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Confira abaixo a íntegra do estudo