EDUCAÇÃO

Movimento Pretas realiza audiência pública contra escolas cívico-militares em SP

Mandato coletivo do PSOL na Alesp quer mostrar perigos que esse modelo educacional representa, na esteira da decisão autoritária do governador de SP de implantá-lo sem discussão

Imagem ilustrativa.Créditos: Prefeitura Municipal de Taubaté/Reprodução
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Acontece nesta terça-feira (21), a partir das 14h, no Auditório Paulo Kobayashi, na Alesp, a audiência Pública "Não à Militarização Das Escolas - Contra o Projeto das Escolas Cívico Militares"

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, faz mais um ataque à educação pública. Levou à Alesp, em regime de urgência, o PLC 9/2024, que institui o Programa de Escolas Cívico- Militares. Tarcísio de Freitas não consultou a população e aposta na falta de informação para conseguir aprovar esse absurdo, com o intuito de agradar a ala bolsonarista.

“Trata-se de uma prática já presente nos Estados Unidos, que passou por muitos episódios de violência escolar. A ocorrência desse tipo de violência é rara, os policiais ficarão mais focados em controlar os estudantes”, afirma Leticia Chagas, codeputada estadual pelo Movimento Pretas do PSOL.

O projeto tem como objetivo dividir a administração escolar em duas equipes: docente que será responsável pelo ensino e aulas e outra militar que se responsabilizará pela disciplina dos alunos: roupas, comportamento, cabelo etc.

“No lugar de investir em professores e infraestrutura escolar, o governador fará que profissionais da segurança, que não tem formação educativa, recebam maiores salários”, explica Poliana Nascimento. “Por isso queremos ouvir a opinião dos principais interessados: alunos e professores”, finaliza.

Serviço:

Audiência Pública "Não à Militarização Das Escolas - Contra o Projeto das Escolas Cívico Militares"

Data: 21/5/2024

Horário: 14h

Local: Auditório Paulo Kobayashi - Alesp (Palácio 9 de Julho - Av. Pedro Álvares Cabral, 201 - Moema)