O governo do presidente Lula, com apoio da Advocacia-Geral da União (AGU), instalou, nesta sexta-feira (10), uma sala de situação para implementar ações de combate à desinformação e fake news sobre as chuvas no Rio Grande do Sul.
Desde o início da tragédia climática que atinge o estado, diversos influenciadores e políticos bolsonaristas começaram a divulgar uma série de fake news sobre as ações do Executivo. Com a nova medida, o governo irá mapear a onda de desinformação e construir estratégias para combatê-las.
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A equipe será composta por representantes da AGU, Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e Polícia Federal (PF). Nesta sexta, todos se reuniram na sede da AGU, em Brasília.
No encontro, os representantes demonstraram apreensão sobre os desdobramentos negativos da disseminação de desinformações para a efetividade das ações de auxílio em curso à população do Rio Grande do Sul.
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Com as fake news divulgadas, as ações humanitárias do governo federal e de diversos órgãos públicos estão sendo prejudicadas. “O nexo de causalidade desse ambiente de propagação de notícias falsas e o impacto delas nos esforços empreendidos pelo governo federal está caracterizado”, destacou o advogado-geral da União, Jorge Messias, que coordenou a reunião.
O ministro Paulo Pimenta que, nesta quinta-feira (9) desmascarou o prefeito Fabiano Feltrin, de Farroupilha (RS), afirmou, no X, que "perdemos um tempo importante porque precisamos desmentir fake news. Mas, enquanto for necessário, assim seguiremos: denunciando, compartilhando a verdade e atuando em todas as frentes para ajudar a população gaúcha".
Todas as fake news serão denunciadas
Em outro post, o ministro da Secretaria de Comunicação Social alertou que "toda fake news criminosa que nós tomarmos conhecimento será denunciada para a Polícia Federal e para a AGU investigarem".
Na quarta-feira (8), a AGU ingressou com uma ação judicial com pedido de direito de resposta contra o influenciador Pablo Marçal, que afirmou que as Forças Armadas brasileiras estariam inertes diante da calamidade pública. Além disso, nesta sexta, Paulo Pimenta também pediu que a PF investigue dois médicos que também espalharam fake news sobre a Anvisa.