GRANJA DO TORTO

Lula recebe sindicatos e movimentos sociais para ouvir suas demandas e sugestões

Márcio Macêdo, o chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, resumiu os principais pontos da reunião para os meios de comunicação

Lula no Ceará em 5 de abril de 2024.Créditos: Ricardo Stuckert
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Após uma sexta-feira agitada em que esteve em Iguatu, no Ceará [foto], para visitar as obras da Ferrovia Transnordestina, o presidente Lula (PT) já está em Brasília neste sábado (6). O petista se reuniu nesta manhã com representantes de sindicatos e movimentos sociais na Granja do Torto para ouvir as suas demandas e sugestões.

Entre as organizações presentes à reunião com o presidente estavam o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Frente Única dos Petroleiros (FUB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical (FS), entre outras. A deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também marcou presença ao lado de Márcio Macêdo, o chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, e Paulo Pimenta, da Secom.

Ainda não há informações mais detalhadas da reunião. Macêdo foi quem falou com os meios de comunicação e explicou, em linhas gerais, o que foi discutido. Segundo seu relato, a reunião na Granja do Torto, que é residência oficial da Presidência, se tratou de um momento de escuta e debate de projetos para o país.

“Foi uma conversa de diagnóstico do país, de sugestões, das pautas que eles militam e sugestões em relação ao governo. Não foi tratado nenhum tema em relação à Petrobrás”, disse à imprensa.

Entre as pautas tratadas no encontro está uma série de demandas dos trabalhadores do campo, como créditos para produção e recursos para a construção de moradias. A ideia é basicamente criar mecanismos que facilitem as construções e reformas nas áreas rurais.

Macêdo ainda revelou que foram debatidas na reunião estratégias para melhorar o diálogo com os evangélicos. O principal objetivo do governo é criar políticas públicas que os alcancem, sobretudo as mães evangélicas que, segundo o secretário-geral, estão preocupadas com seus filhos por conta da violência urbana nas periferias.

Lula, Gleisi, Pimenta e as organizações presentes ao encontro ainda não se manifestaram.