O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), responsável desde 2017 por costurar as relações do clã com o que apenas hoje está sendo reconhecido como uma “internacional fascista” [veja ao final da matéria], esteve na Hungria no final de abril para participar da Conferência de Ação Política Conservadora, realizada em Budapeste. No último dia 25, no âmbito do evento, entregou ao premiê húngaro Viktor Orban a chamada “Medalha do Imbrochável”.
A “honraria” do clã Bolsonaro já foi entregue a Neymar e leva os “3 is” do ex-presidente: “incomível, imorrível e imbrochável” – expressões que marcaram seus discursos mais golpistas e paranoicos durante o tempo em que esteve no governo. Faltou um para atualizar a trajetória de Jair: “inelegível”.
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“Meu pai criou essa moeda de coleção. Esta é uma das suas voltas de motocicleta em São Paulo. Diz aqui ‘imorrível’. É uma palavra que ele usa para quando você nunca morre, porque ele foi esfaqueado e sobreviveu. ‘Imbrochável’ é quando você nunca falha com a mulher na cama”, explicou o ‘embaixador’ Eduardo a Orban.
A entrega foi publicada nas redes sociais de Eduardo, onde o filho ‘zero-três’ de Jair Bolsonaro não se furtou em elogiar o mandatário da Hungria, em cuja embaixada seu pai se escondeu durante o último Carnaval logo após ter tido os passaportes apreendidos.
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‘Internacional fascista’ chegou via armamentismo civil
Leia as matérias abaixo para compreender o papel de Eduardo Bolsonaro em aproximar a extrema direita brasileira a seus pares internacionais através da National Rifle Association (NRA) – representante do lobby armamentista dos EUA. A articulação culminou na criação do Proarmas, organização análoga à NRA no Brasil que fortaleceu uma série de candidaturas do bolsonarismo em 2022.
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