A corda sempre estoura do lado mais fraco. O ditado brasileiro pode agora ser incorporado à cultura da Hungria, que já demitiu ao menos dois funcionários da embaixada em Brasília, que abrigou Jair Bolsonaro (PL) por duas noites após a apreensão do passaporte em operação da Polícia Federal (PF) desencadeada em 8 de fevereiro.
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Segundo Basília Rodrigues, da CNN, ao menos dois funcionários brasileiros, que trabalhavam na embaixada, foram demitidos após o vazamento das imagens que mostram o ex-presidente perambulando pela casa.
As imagens foram divulgadas em reportagem do jornal The New York Times e revelam uma tentativa de Bolsonaro de evitar uma possível prisão após a ação da PF contra a organização criminosa que tentou golpe após a vitória de Lula nas eleições de 2022.
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Os funcionários teriam sido demitidos sem nenhuma comprovação que teriam sido eles os responsáveis pelo vazamento das imagens. O jornal ainda contratou um drone, que fez imagens aéreas mostrando Bolsonaro na embaixada.
A demissão é consequência da investigação interna determinada pelo governo Viktor Orbán após o vazamento das imagens. Antes da chegada de Bolsonaro, boa parte dos funcionários foram dispensados e não estavam no local.
Por meio da embaixada, o governo Orbán bancou a narrativa de Bolsonaro, que diz ter permanecido dois dias na embaixada para fazer contato com autoridades do país. O ex-presidente mora há cerca de 20 minutos do local.