Os invasores do sistema de pagamento do governo, o Siafi, transferiram dinheiro que seria destinado ao pagamento da folha de servidores, de acordo com as novas atualizações do caso pela Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (23). No entanto, as transferências foram bloqueadas a tempo.
Ainda de acordo com a PF, segundo informações do G1, o ataque não foi feito por hackers, mas sim por uma pessoa credenciada. Para os investigadores, há suspeita de fraude ou clonagem de chaves de acesso. A PF também afirma que não acredita que os servidores estejam envolvidos, mas sim tenham sido vítimas.
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O caso foi divulgado nesta segunda-feira (22) pelo jornal Folha de S. Paulo. A reportagem detalha que os federais suspeitam que os criminosos passaram diversos meses realizando uma prática chamada de “pesca de senhas”, feita por meio de links maliciosos que instalam os chamados “malwares” e "ransomwares" nos celulares e computadores dos alvos quando clicam nesses links duvidosos. A investigação também acredita que o golpe só teve início após obterem um alto volume de dados de gestores do Siafi.
O primeiro acesso, segundo a PF, ocorreu no dia 5 de abril, quando um inquérito foi instaurado imediatamente. Outros dois acessos foram identificados nos dias seguintes.
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O Ministério da Gestão e da Inovação reforçou a versão da PF que nega um ataque hacker e informou que o episódio não configura falha de segurança, mas sim uso indevido de credenciais obtidas de forma irregular.