O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi processado pelo Sindicato dos Delegados de Polícia Federal no Paraná, nesta segunda-feira (15), por ofender a corporação.
Em entrevista ao jornal Diário da Região, em março, o deputado chamou a PF de "cachorrinho do Alexandre de Moraes" enquanto defendia seu pai, Jair Bolsonaro (PL), da investigação da PF que apura a falsificação do cartão de vacina pelo ex-presidente. Naquele mesmo dia, Bolsonaro foi indiciado.
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"Depende de qual Polícia Federal: a normal ou a do Moraes? Porque ele está julgando o cartão de vacina do presidente se nem é mais presidente? Porque esses inquéritos todos caem na mão dele? A PF vai investigar esse e-mail ou vai continuar sendo cachorrinho do Alexandre de Moraes?”, disse.
"Constrangimento"
Para o sindicato, as falas de Eduardo Bolsonaro causaram um constrangimento legítimo à corporação e se constituem como "agressões inverídicas, ofensivas, injuriosas e ilegais". A ação pede indenização de R$ 56,4 mil. Os delegados também afirmam que a declaração não está protegida pela imunidade parlamentar.
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A juíza Gláucia Barbosa Rizzo da Silva pediu que a organização justifique sua legitimidade para iniciar um processo em juizado especial. O caso pode ser redirecionado.