Rosangela Moro (União Brasil-SP), deputada federal e esposa de Sergio Moro, está recorrendo de uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo que a obriga a devolver R$ 28 mil para Tesouro Nacional. A Corte aprovou suas contas de campanha, porém não completamente. A ressalva foi justamente a imposição da devolução dos valores.
Para a Justiça Eleitoral, há uma série de pontos da prestação de contas de contas de Rosangela Moro que são contestadas. Entre eles, a emissão de passagens aéreas entre São Paulo e Curitiba que, segundo o TRE, a deputada não provou a razão dos deslocamentos.
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Ela alegou que teria feito as viagens para gravar, ao lado do marido, peças de propaganda eleitoral na capital paranaense. À época, Sergio Moro era candidato a senador pelo Paraná. Mas para a Corte, não está comprovada a realização das gravações na mesma data que a viagem foi realizada.
A defesa de Rosangela Moro alega que a legislação eleitoral não exige nada além da fatura da viagem e dos dados básicos da viagem como a listagem dos passageiros, datas e itinerários. Os advogados também apontam que ela tinha contrato vigente com a empresa curitibana que faria as peças publicitárias.
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A deputada protocolou seu recurso no mesmo mês em que seu domicílio eleitoral retorna a Curitiba. De olho na possível cassação do marido, alvo do TRE-PR, ela parece querer estar apta a substituí-lo.