O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está prestes a encarar um novo depoimento crucial diante da Polícia Federal (PF) nesta próxima segunda-feira (11). Caso opte por não responder as perguntas dos policiais, fontes ligadas à investigação indicam que Cid corre o risco de ser preso novamente, desta vez de forma preventiva.
O depoimento está agendado para ocorrer na sede da PF em Brasília, onde o tenente-coronel será confrontado com depoimentos prestados nas últimas semanas por investigados e testemunhas da Operação Tempo da Verdade, desencadeada pela PF em fevereiro.
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Um dos pontos centrais que Cid deverá esclarecer é a reunião ministerial ocorrida em julho de 2022. O vídeo desse encontro foi recentemente localizado em equipamentos eletrônicos periciados que estavam sob posse de Cid, mas que não tinham sido mencionados em sua delação anterior.
Fontes da PF afirmam que Cid não pode "dar causa" para uma "rescisão" da delação, destacando a importância de sua colaboração para evitar um novo pedido de prisão preventiva. A defesa do tenente-coronel já declarou que ele está disposto a colaborar a qualquer momento com as autoridades policiais e que se encontra "tranquilo" diante dos desdobramentos.
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Tempo da Verdade
O caso gira em torno da Operação Tempo da Verdade, que tem como objetivo apurar possíveis irregularidades relacionadas ao período em que Mauro Cid atuou como ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. A descoberta do vídeo da reunião ministerial adiciona uma nova camada de complexidade à investigação, colocando Cid no centro das atenções mais uma vez.
A comunidade jurídica e política aguarda ansiosamente os desdobramentos desse novo depoimento, que promete trazer à tona informações fundamentais para o avanço das investigações em curso.