Até o momento, Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tentou preservar seus colegas de caserna em sua delação premiada. Há, no entanto, o medo generalizado entre os militares de alta patente envolvidos com a trama golpista que tentou depor o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que ele comece a falar a partir de agora.
Segundo a coluna de Bela Megale, no Globo, as investigações caminham para que eles sejam de fato incriminados pelos novos depoimentos. Entre eles, o do ex-comandante do Exército, Freire Gomes.
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Gomes foi citado em depoimento à PF pelo general Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira, que liderava o Comando de Operações Terrestres (Coter). Estevam afirmou que esteve na reunião golpista com Bolsonaro em dezembro de 2022 por ordem dele.
Trama bem amarrada
Ainda não há data para o novo depoimento de Cid. A PF preferiu ouvir outros militares e envolvidos antes de voltar a falar com o ex-ajudante de ordens, principalmente Freire Gomes. Os novos depoimentos devem amarrar toda a trama.
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Com isto, a PF volta a falar com Cid com toda a história definida. Se ele não confirmar, pode ter sua delação premiada, com todos os seus benefícios, anulada.
Na lista dos militares de alta patente envolvidos aparecem, entre outros os generais e ex-ministros Augusto Heleno, Walter Braga Netto, Paulo Sérgio Nogueira e Estevam Theophilo Oliveira.