A ex-primeira-dama do Brasil Michelle Bolsonaro (PL) pode partir para os Estados Unidos a qualquer momento, a partir da tarde desta quinta-feira (8), horas depois da operação da Polícia Federal contra seu marido e o seu líder político Valdemar Costa Neto.
Jair teve o passaporte apreendido pela Polícia Federal e Valdemar foi detido em flagrante após ter uma arma sem registro apreendida em sua residência. Aparentemente não ficará preso, mas, no mínimo, deve prestar um depoimento de forma mais ou menos coercitiva aos federais.
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Ambos foram alvo da Operação Tempus Veritatis, que procura entender mais sobre a conspiração da organização criminosa bolsonarista para tentativa de golpe de estado em 2022.
Michelle não está envolvida nesta investigação e durante a última operação da PF contra o clã Bolsonaro na semana passada também não estava com o marido em sua residência de Angra dos Reis.
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De acordo com informações do Metrópoles, confirmadas também pelo grupo Globo (O Globo, g1), Michelle já estava com passagem marcada para viajar nesta quinta-feira e, portanto, a ida aos EUA não tem relação com a operação. Mas, em todo caso, a depender dos acontecimentos, uma ida ao exterior viria bem a calhar.
O fato é que, após a apreensão do passaporte, seu marido não poderá acompanhá-la na viagem e deve ficar bem distante por algumas semanas. Ela vai fazer um tour em diferentes igrejas evangélicas nos EUA acompanhada da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), e deve passar por Orlando, Atlanta e Boston, nos EUA.
Nas redes sociais, após a divulgação de notícias que já a davam como fora do país por conta da passagem agendada, Michelle fez graça. Gravou um vídeo mostrando que ainda está no Brasil e acusando aquilo que entende como "esquerda" de propagar fake news a seu respeito.