O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), alvo de operação da Polícia Federal (PF) no final do mês passado, terá mais um problema pela frente.
O filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), suspeito de ter sido um dos destinatários das informações levantadas de forma clandestina, passou a ser alvo de uma Representação no Tribunal de Contas do Município (TCM).
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A vereadora Monica Benício, viúva de Marielle Franco, pediu nesta quinta-feira (15), a abertura de uma investigação para apurar se Carluxo utilizou a estrutura da Câmara de Vereadores do Rio para operar o esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Informações (ABIN).
Ela pretende apurar possíveis irregularidades cometidas contra o patrimônio público por ele.
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O filho de Jair Bolsonaro, segundo a representação feita ao TCM, pode ter praticado enriquecimento ilícito, seguindo o que está previsto na Lei de Improbidade Administrativa.
Provocações
E não faz muito tempo, Carlos Bolsonaro andou provocando Monica Benício e também Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial e irmã de Marielle, por conta da nova delação fechada pela Polícia Federal no caso do assassinato da ex-vereadora.
“A ministra do Lula, irmã de Marielle, e nem sua companheira na época irão se pronunciar com aquele tom raivoso e metódico conhecido por todos diante da delação do tal de Lessa? E o ministro dos direitos humanos do chefe da facção? Nada?”, escreveu Carlos Bolsonaro.
A delação de Lessa, que foi revelada pela repórter Vera Araújo, apontou Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), como mandante do assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes.
Com informações da coluna de Ancelmo Gois