Bolsonaristas tentam desesperadamente se descolar da ação criminosa do homem-bomba Francisco Wanderley Luiz, autor do atentado na Praça dos Três Poderes, nesta quarta (13), em Brasília. Um exemplo foi a declaração da vice-governadora do Distrito Federal (DF), Celina Leão (PP).
Ela afirmou, nesta quinta-feira (14), que Tiü França, como é conhecido teria dito, em uma suposta mensagem no WhatsApp, que queria matar Jair Bolsonaro (PL). O homem morreu depois de detonar explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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Celina disse que o homem-bomba sofria de desequilíbrio emocional e psicológico. “Ele [Francisco] foi filiado ao PL em 2020, antes do Bolsonaro se filiar. E outra informação importante é que no WhatsApp dele, mostrando até o desequilíbrio dele, ele fala que queria matar o Bolsonaro também. Ele fala o nome dos ministros e fala que ele queria matar o Bolsonaro”, declarou, em entrevista ao Correio Braziliense.
Entretanto, ao contrário do que sugere a vice-governadora do DF, Francisco foi candidato a vereador pelo PL, em Rio do Sul, em Santa Catarina, em 2020. Além disso, seguia, nas redes sociais, Jair Bolsonaro, Olavo de Carvalho e páginas de extrema direita, como Terça Livre e Brasil Paralelo.
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Boné bolsonarista
Mas, para destruir de vez a tese bizarra, um boné com o slogan de campanha de Bolsonaro (Brasil acima de tudo, Deus acima de todos) foi encontrado no trailer alugado pelo homem-bomba para cometer o atentado em frente ao STF.
O Metrópoles teve acesso ao espaço após o fim da perícia realizada pela Polícia Federal (PF). Francisco alugou o trailer por três meses, deixado no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados.
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