O nome de um antigo ministro da primeira fase do governo de Jair Bolsonaro (PL) voltou à baila esta semana após um depoimento à Polícia Federal no qual ele implicou o antigo ocupante do Palácio do Planalto no caso da Abin Paralela, envolvendo diretamente a aquisição do software espião FirstMile, produzido pela empresa israelense Cognyte, que monitorava criminosamente jornalistas e autoridades na gestão passada.
Na matéria do colunista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles, em que tal oitiva é reportada, mas há ainda uma afirmação de ex-integrantes da gestão Bolsonaro que chama a atenção: eles acusam o general Carlos Alberto Santos Cruz, que ocupou nos primeiros nove meses do governo a pasta da Secretaria de Governo, de um comportamento intimidatório bizarro que supostamente seria praticado pelo militar da reserva.
De acordo com essas pessoas mencionadas na coluna de Cappelli, Santos Cruz, quando em meio a alguma discussão em que estava sendo reiteradamente contrariado por algum interlocutor, supostamente abriria o paletó e deixaria à mostra a pistola automática que carregava na cintura.
Acusação semelhante já teria sido feita contra um outro integrante de primeiro escalão do plantel de Bolsonaro em sua passagem pela Presidência da República. É só puxar pela memória e lembrar que o hoje deputado federal Mario Frias (PL-SP), que ocupou o cargo de secretário nacional de Cultura (quando o Ministério da Cultura foi extinto), já tinha sido apontado como alguém que circulava entre os servidores de seu setor com a arma à mostra na cinta, supostamente para intimidar que estivesse por ali.