A reta final das eleições de 2024 tem gerado uma série de atritos entre grupos da direita e do bolsonarismo, principalmente no que diz respeito a apoios políticos a candidatos que foram ao segundo turno.
Nesta semana, uma crise entre pastores da extrema direita se tornou pública após Otoni de Paula (MDB-RJ), que já tinha sido duramente criticado por apoiar Eduardo Paes (PSD) no primeiro turno da eleição municipal no Rio de Janeiro, voltar a rachar a direita ao acenar para o presidente Lula (PT).
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Em entrevista à Globonews, Otoni de Paula mandou uma série de recados para o ex-presidente Jair Bolsonaro. "Eles [bolsonaristas] imaginam que a igreja vai a reboque do que eles pensam, vai a reboque do que eles querem. Nunca foi assim. A igreja nunca foi a reboque de ninguém. Portanto, se ela não foi lá atrás, ela não irá dessa vez. Todo evangélico tem consciência de que seu voto é livre. Nem pastor tem voto de crente no cabresto, e o pastor que faz isso está condenando o seu próprio ministério pastoral", concluiu Otoni de Paula.
"Quer destruir o Bozo?"
Outra briga que se tornou pública foi entre o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos).
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Por meio de suas redes, Carlos Bolsonaro atacou Deltan, afirmando que ele se acha o "arauto da moralidade" e que, ao fim e ao cabo, quer destruir a carreira política de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem chamou de "Bozo", apelido usado por opositores.
"Críticas avassaladoras, melhor perder de pé do que ganhar de 4, analistas políticos destilando razão nos programas de internet, críticas ao partido...? AHHHH, esqueci que como não é o Bozo não há toda aquela fúria orquestrada dos 'arautos da moralidade'.... Por favor, precisam de mais o quê pra enxergarem a eterna metodologia repetitiva de somente querer destruir o Bozo?", disparou Carlos Bolsonaro.