O ator Tuca Andrada, famoso por estrelar diversas produções para o cinema e novelas da Globo, recorrentemente entra em embates com bolsonaristas nas redes sociais.
Nesta terça-feira (9), o artista decidiu expor o perfil de um apoiador radical de Jair Bolsonaro que fez clara apologia à violência ao comentar em uma publicação sua no X (antigo Twitter).
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O homem em questão, que usa o nome "Bianchini" em seu perfil, publicou a foto de um bolo repleto de buracos na postagem de Tuca com a seguinte inscrição: "Sugiro o bolo Marielle Franco... É cheio de buracos, mas dizem ser bom".
O comentário faz referência ao assassinato da vereadora Marielle Franco, morta de maneira brutal em um atentado a tiros no ano de 2018.
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Tuca Andrada, então, resolveu expor o bolsonarista e pedir para que as pessoas denunciem o perfil. "Vcs num acham q isso aqui merece uma denúncia coletiva?", escreveu o ator, junto a um print do comentário criminoso.
Internautas, então, passaram a denunciar a conta, que agora consta como indisponível. Isto é, ou o X baniu o perfil, ou o próprio dono da conta o suspendeu diante da exposição.
Confira:
Caso Marielle próximo de ser elucidado
O diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou, nesta terça-feira (9), que a investigação sobre o caso Marielle terá uma “resposta final” ainda no primeiro trimestre de 2024.
"É importante dizer que estamos há um ano à frente de uma investigação de um crime que aconteceu há cinco anos, com a convicção de que ainda nesse primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do caso Marielle”, disse o diretor em entrevista à rádio CBN.
Em dezembro, o ministro da Justiça, Flávio Dino, declarou que o assassinato da vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes, seria “integralmente elucidado em breve”.
"No dia 2 de janeiro disse que nós iríamos elucidar definitivamente o caso Marielle Franco. E hoje alguém pergunta decorrido um ano, as investigações avançaram. É claro que eu não controlo inquérito, não tenho a honra de ser policial […] Eu quero reintegrar e cravar, não tenham dúvida, o caso Marielle em breve será integralmente elucidado".
As investigações tramitavam pela Justiça do Rio até outubro de 2023, quando se tornou responsabilidade do Superior Tribunal de Justiça. A mudança ocorreu devido ao envolvimento do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão. O nome dele foi citado na delação premiada de Élcio Queiroz, ex-policial militar envolvido no assassinato.