Tudo bem, a extrema-direita quer uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para perseguir, entre outros o Padre Julio Lancellotti? Além de levantar a internet em defesa do pároco, o que o dono da ideia, o vereador bolsonarista e fundador do Movimento Brasil Livre (MBL), Rubinho Nunes (União Brasil), conseguiu foi uma reação genial da Bancada Feminista do PSOL.
O mandato coletivo formado por cinco mulheres: Silvia Ferraro, Natalia Chaves, Dafne Sena, Carolina Iara e Paula Nunes afirmou querer criar uma comissão para investigar o crescimento do número de pessoas em situação de rua na cidade e as políticas da gestão Ricardo Nunes (MDB).
Te podría interesar
O motivo é simples. Um censo encomendado pela própria prefeitura de São Paulo constatou que a população de rua na cidade saltou de 31% durante a pandemia de Covid-19, de 24,3 mil em 2019 para 31,9 mil em 2021.
O número simplesmente dobrou em relação a 2015, quando havia 15,9 mil moradores de rua.
Te podría interesar
TCM quer explicações
O TCM (Tribunal de Contas do Município), em outubro do ano passado, pediu explicações da gestão municipal sobre a apresentação de um plano de ação para acolher pessoas em situação de rua.
Além das seis assinaturas de vereadores do PSOL, a Bancada Feminista precisa de mais 18 para conseguir protocolar a CPI.
A pendenga antecipa a disputa pela prefeitura de São Paulo. Padre Julio é próximo do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato.
O partido de Rubinho, o União Brasil, por sua vez, apoiará a reeleição de Ricardo Nunes. Além disso, ainda tem em seus quadros Kim Kataguiri, que também é pré-candidato.
A legenda tem também Milton Leite, presidente da Câmara Municipal, como principal liderança no estado.
Com informações do Painel, da Folha