Na decisão em que autoriza a Polícia Federal (PF) a cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu aval aos investigados até mesmo para entar em quartos de hotel ou motel, caso o filho "O2" de Jair Bolsonaro (PL), estive "ausente de sua residência".
"O ministro Alexandre de Moraes, relator, nos termos dos artigos 240 e 250 do Código de processo Penal e da decisão proferida nos autos em epígrafe manda o Departamento de Polícia Federal (DPF) proceder a busca e apreensão domiciliar de computadores, tablets, celulares, outros dispositivos eletrônicos, bem como de quaisquer outros materiais relacionados aos fatos descritos nos seguintes endereços, inclusive, para que, caso não se encontre no local da realização da busca, proceda-se a apreensão de objetos e dispositivos eletrônicos de que tenha a posse, bem como a busca em quartos de hotéis, motéis e outras hospedagem temporário onde o investigado tenha se instalado, caso esteja ausente de sua residência", diz o texto.
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Segundo informações da GloboNews, como Carlos Bolsonaro foi encontrado na casa da família, em Angra dos Reis, a PF teria apreendido aparelhos celulares de todos os que estavam na casa, incluindo o do pai, Jair, e dos irmãos, Flávio e Eduardo Bolsonaro.
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Nesta segunda-feira (29), logo após o desencadeamento da operação, a Agência Brasileira de Informação, a Abin, afirmou que abriu apuração sobre supostos computadores da entidade que teriam sido apreendidos no inquérito sobre a "Abin paralela".
Há informações que um dos computadores estava com Carlos Bolsonaro (PL) - o que não foi confirmado pela PF e negado por Fabio Wajngarten, advogado de Jair Bolsonaro.
Na última quinta-feira (25), na primeira fase da operação, a PF encontrou ao menos três computadores da Abin com o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), que comandou o órgão e seria um dos líderes da Organização Criminosa.