Nos últimos dias, o governo do Rio de Janeiro designou o delegado Pablo Sartori para ocupar a Subsecretaria de Inteligência do estado. A pedido de Flávio Bolsonaro em 2020, Sartori investigou os jornalistas e apresentadores do Jornal Nacional William Bonner e Renata Vasconcellos, e o youtuber Felipe Neto, no ano de 2021.
O delegado instaurou um inquérito na época para examinar as ações de Bonner e Renata, sobre uma suposta “desobediência” a uma decisão judicial que proibia a divulgação de informações sobre a investigação das rachadinhas no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Em 2021, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) arquivou o referido inquérito.
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Em seguida, no mesmo ano, a pedido de Carlos Bolsonaro, Sartori iniciou uma investigação contra o influenciador Felipe Neto, que havia chamado o ex-presidente Jair Bolsonaro de “genocida” nas redes sociais. O processo também foi posteriormente arquivado.
“Não há nenhum elemento a autorizar o reconhecimento de que o investigado tenha agido para satisfazer a própria lascívia. Não há notícia da existência de qualquer vítima”, destacou o promotor Alexandre Themistocles, da 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada, ao confirmar que o caso não se configura como um crime pela lei.
Na semana passada, o filho 02 de Bolsonaro anunciou através das redes sociais que apresentou uma outra queixa-crime contra Felipe Neto e também à atriz Bruna Marquezine, alegando “supostos crimes” contra Jair Bolsonaro. O delegado também quis investigar Leandro Demori, editor-executivo do site The Intercept Brasil.
*Com informações de Rádio Itatiaia