A investigação do caso Marielle Franco segue tentando avançar. Nesta segunda-feira (15), a 15ª Vara Cível do Rio estipulou um prazo de 15 dias para que a Microsoft apresente de forma completa todos os dados pessoais e cadastrais do usuário responsável por ofender a vereadora, logo após o seu assassinato.
O veredito, endossado pelo magistrado Luiz Otavio Barion Heckmaier, atendeu à solicitação da irmã de Marielle, Anielle Franco, e da companheira da vereadora, Mônica Benício. Conforme alegado por ambas, a Microsoft, mesmo após ter sido notificada três vezes para fornecer as informações solicitadas, continua a resistir em cumprir a medida determinada.
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Se a empresa não cumprir, está sujeita a ser alvo de busca e apreensão das informações, sem descartar a possibilidade de caracterização do crime de desobediência e imposição de multa por dia. No último dia 9, o diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que a investigação sobre o caso Marielle terá uma “resposta final” ainda no primeiro trimestre de 2024.
"É importante dizer que estamos há um ano à frente de uma investigação de um crime que aconteceu há cinco anos, com a convicção de que ainda nesse primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do caso Marielle”, declarou o diretor em entrevista à rádio CBN. No mês passado, o ministro da Justiça, Flávio Dino declarou que o assassinato da vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes, em breve seria “integralmente elucidado”.
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Em 2023, o assassinato de Marielle Franco completou cinco anos sem respostas sobre o mandante do crime. Até então, foram presos, além de Élcio Queiroz, o também ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de ter feito os disparos. Em julho do ano passado, a Fórum preparou uma linha do tempo completa sobre o caso.