Um racha na estratégia de defesa da Organização Criminosa que traficava joias dadas ao governo brasileiro para venda nos EUA, que fez um pacto de silêncio no depoimento simultâneo à Polícia Federal na semana passada, pode isolar ainda mais Jair Bolsonaro (PL).
Segundo informações de Bela Megale, no jornal O Globo, parte dos advogados defendem a ideia de que Michelle Bolsonaro e Fabio Wajngarten rompam o silêncio e falem sobre a atuação da quadrilha em novo depoimento.
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A tese defendida por parte da equipe pretende mostrar que tanto Michelle quanto Wajngarten não tinham relação com o crime das joias, descolando ambos do escândalo.
Para isso, eles teriam que abandonar a estratégia já adotada de que só falariam à justiça em primeira instância, por considerar o Supremo Tribunal Federal (STF), onde o processo está nas mãos de Alexandre de Moraes, fóro incompetente para a tramitação da ação.
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Dessa forma, Bolsonaro ficaria mais isolado, já que o tenente-coronel Mauro Cid e o pai dele, o general Mauro Lourena Cid, prestaram depoimento e estariam dispostos até mesmo a firmar uma delação premiada.
Entre os auxiliares de Cid, o coronel Marcelo Câmara ficou em silêncio na primeira oitiva, mas Osmar Crivellati também prestou esclarecimentos à PF.
A nova estratégia teria sido traçada após parte dos advogados constatarem que o processo não deixará as mãos de Moraes.