Arthur Lira (PP-AL) e Ricardo Salles (PL-SP) foram os primeiros derrotados na série de ações machistas que buscam cassar mandatos de deputadas progressistas no Conselho de Ética na Câmara.
Nas primeiras decisões dessa terça-feira (5), o colegiado arquivou os pedidos de cassação das deputadas Juliana Cardoso (PT-SP) e Talíria Petrone (PSOL-RJ).
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Juliana Cardoso foi alvo de uma ação do PP após chamar de assassinos deputados que defendem o chamado marco temporal das terras indígenas. A deputada era acusada de mirar Lira em uma declaração na Câmara.
Relator do caso, o deputado Gabriel Motta (Republicanos-RR) pediu o arquivamento do processo, que foi aprovado pelo Conselho.
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Já Talíria virou alvo de ação do PL depois de falar que o ex-ministro do Meio Ambiente e relator da CPI do MST, Ricardo Salles (PL-SP), tem relação com o garimpo ilegal. O Conselho de Ética também aprovou o parecer do relator, Rafael Simões (União-MG) pela arquivamento do caso.
Ainda estão na pauta, a apreciação de ações do PL contra Fernanda Melchionna (PSOL-SP), Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Erika Kokay (PT-DF) e Célia Xakriabá (PSOL-MG). Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Márcio Jerry (PCdoB-MA) também são alvos de pedidos de cassação que serão analisados.