OUVIU E ENGOLIU

VÍDEO – Esculacho do ano: Presidente da CPI do DF reduz golpista do 8/1 a pó

Chico Vigilante (PT) agiu como todos os parlamentares e autoridades deveriam agir quando o cinismo vira estratégia dos criminosos que tentaram demolir a democracia no Brasil

A golpista Ana Priscila e o deputado Chico Vigilante.Créditos: TV Câmara Distrital
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O depoimento da golpista bolsonarista Ana Priscila de Azevedo à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa (CLDF), que transcorre desde a manhã desta quinta-feira (28), serve para que todos os parlamentares brasileiros e autoridades judiciárias e policiais apreendam como deve ser o tratamento dado a criminosos que usam o cinismo e a conversa fiada como estratégias para se safarem de responsabilizações após terem tentado demolir a democracia no país.

A extremista, que liderou a horda de terroristas que invadiu as sedes dos três poderes da República em Brasília no dia 8 de janeiro, reivindicando um golpe de Estado e deixando um rastro de destruição, manteve-se o tempo todo com um ar de superioridade, forçando uma voz imponente e com trejeitos militarizados, procurando agir como se tivesse alguma explicação para o intento criminoso do qual participou.

Cinicamente, Priscila tentou “argumentar” que os golpistas estavam ali apenas para “lutar por justiça” e por “um Brasil melhor”, levantando a risível tese de que infiltrados teriam promovido a onda de devastação levada a cabo no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal. Para isso, ela até relembrou que “em 2013 esteve no ‘Fora, Dilma’, em Brasília”, momento em que foi interrompida pelo presidente da CPI, o deputado distrital Chico Vigilante.

“A senhora estava no ‘Fora, Dilma’? A senhora estava? Quer dizer que a senhora já é golpista de muito tempo”, disse o parlamentar.

Momentos depois, como se estivesse num palanque, a golpista passou a listar supostas ações positivas do governo caótico do ex-presidente de extrema direita Jair Bolsonaro (PL), falando coisas como “transposição do Rio São Francisco” e “poços artesianos”. Chico novamente a interrompeu, desta vez para dar uma advertência clara.

“A senhora não vai fazer propaganda de governo genocida que matou milhares de pessoas”, disparou.

Assista ao esculacho monumental: