O presidente Lula, por recomendação médica, cancelou os eventos de lançamento do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que estavam marcados para acontecer na semana que vem em São Paulo e Minas Gerais. As informações são do Valor.
Segundo informações da Presidência da República, as viagens foram canceladas devido às fortes dores no quadril que o presidente tem sentido. Lula possui um problema crônico que exigirá uma cirurgia no final deste mês.
Te podría interesar
Além disso, o Palácio do Planalto declarou que a medida tem por objetivo preservar a saúde do presidente. Dessa maneira, o mandatário não deve realizar novas viagens até ser submetido ao procedimento cirúrgico.
No entanto, Lula vai continuar com suas atividades normalmente no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (22), quando o presidente tem reuniões agendadas com o ministro Vinícius Carvalho, da Controladoria-Geral da União (CGU), e com Li Xi, membro do Comitê Permanente do Politburo e secretário da Comissão Central de Inspeção Disciplinar do Partido Comunista da China.
Te podría interesar
Acordo entre Lula e Biden repercute no mundo
Nesta quarta-feira (20), Joe Biden e Lula anunciaram a parceria entre Brasil e Estados Unidos na Coalizão Global pelo Trabalho, um documento que garante o compromisso dos países em favor de uma política de direitos trabalhistas que reduz a precarização e garante a dignidade dos trabalhadores.
O pacto bilateral uniu dois presidentes que eram apontados como distantes por conta das questões envolvendo a Guerra da Ucrânia. O acordo, que foi ideia de Lula, acabou sendo um sucesso e teve ampla repercussão na imprensa internacional.
"Esses acordos impulsionarão nossa transição para energia limpa. Eles irão manter as cadeias de abastecimento seguras. Irão construir a infra-estrutura de que necessitamos para manter as nossas economias fortes. Portanto, temos que capacitá-los também. E é disso que se trata esta nova parceria. A parceria na verdade foi ideia deste homem", disse Joe Biden ao fim do encontro com Lula. "Gostaria de passar a palavra a um líder que tornou essa parceria possível: o presidente Lula", completou o democrata, que busca a reeleição em 2024.
A repercussão internacional
O encontro entre Biden e Lula teve repercussão na imprensa estadunidense e serviu como um ponto de partida para que os jornais americanos refletissem sobre o estado das relações entre Brasil e EUA.
O encontro virou reportagem nos principais veículos do país, como Washington Post, New York Times, Bloomberg, AP, Fox e outros veículos estadunidenses, que valorizaram a ligação de ambos os presidentes com sindicatos e movimentos sociais.
A Reuters deu enfoque no debate entre Lula e Biden sobre ameaças à democracia: ambos os presidentes têm enfrentado uma batalha contra o golpismo desde o momento em que assumiram a presidência. O veículo ressaltou que os países podem estabelecer parcerias para "pacificar o Haiti".-
O encontro de Lula e Zelensky também ganhou algum destaque na imprensa americana, em especial nas horas anteriores ao encontro, com matérias dedicadas no The Guardian, na AP e em outros veículos. A repercussão do encontro foi mais forte no outro lado do mundo, em especial nos indianos Times of India e no Hindustan Times, além do chinês South China Morning Post.