Segundo a jornalista Bela Magale, no Globo, em sua delação o tenente-coronel Mauro Cid revelou que um assessor de Bolsonaro, Filipe Martins, entregou uma minuta de golpe de Estado ao ex-presidente, que a apresentou aos comandantes militares. Apenas o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, teria se declarado favorável ao golpe e posto a tropa a serviço.
Veja bem: o almirante teve todo sua formação militar bancada pelo povo brasileiro, que lhe paga o soldo, os uniformes, as condecorações, as férias, as pensões; que paga o mesmo a todos os seus comandados, inclusive as armas e navios de combate; e o almirante se volta contra a decisão do próprio povo e apoia um golpe de Estado contra um presidente recém e democraticamente eleito nas urnas. O que merece o almirante?
De início, ouvir, pois deve ter se esquecido, a máxima do doutor Ulysses Guimarães, que disse [confira no vídeo mais abaixo] que "Traidor da Constituição é traidor da pátria". Depois, confirmada a informação, o almirante deve ser exemplarmente punido.
Sem anistia para golpistas.