Em comentário no programa "Em Pauta", da GloboNews, na noite de segunda-feira (18), o jornalista Demétrio Magnoli chamou de "avacalhação" uma possível indicação do ministro Flávio Dino, da Justiça, para a próxima vaga a ser aberta no Supremo Tribunal Federal (STF).
O nome de Dino, segundo interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estaria ganhando força como um dos cotados para assumir a cadeira da ministra Rosa Weber no STF, que se aposentará no mês de outubro.
Ao comentar a possibilidade, Magnoli afirmou que Dino não possui "notável saber jurídico", requisito previsto constitucionalmente para que alguém se torne ministro da Corte.
A crítica do jornalista não encontra qualquer respaldo na realidade, visto que Flávio Dino atuou na magistratura como juiz federal por 12 anos. O próprio Magnoli, de forma incoerente, mencionou o fato do ministro ter sido juiz, afirmando, contudo, que essa experiência faria parte de uma "biografia oculta".
Assista:
O ministro da Justiça mencionou brevemente o comentário de Magnoli em publicação feita através das redes sociais nesta terça-feira (19).
"Tenho recebido uma onda desvairada de ataques, desde agressões vis até a já conhecida indústria de fake news. Claro que mantenho a serenidade e a firmeza, como sempre. Além dos xingamentos habituais, chegaram a duvidar se eu tenho conhecimento jurídico", escreveu Dino.
"Porém o ataque mais extravagante é me denunciar por 'crime de guerra', no Tribunal Penal Internacional. Quer dizer que admitem que no dia 8 de janeiro os vândalos estavam em guerra? Contra quem? Contra o Brasil?", prosseguiu o ministro.
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