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Lula marca data da cirurgia no quadril; procedimento será em Brasília

A cirurgia deve ser conduzida pelos médicos do hospital Sírio Libanês que já acompanham o presidente nos últimos meses; veja detalhes aqui

Lula.Créditos: Ricardo Stuckert/PR
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Finalmente foi marcada a cirurgia no quadril do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O procedimento acontecerá no próximo dia 29 de setembro, em Brasília.

A cirurgia deve ser conduzida pelos médicos do hospital Sírio Libanês (veja abaixo) que já acompanham o presidente nos últimos meses. Ela será feita em Brasília em função da recomendação médica para que Lula não viaje nos dias de recuperação.

O presidente sofre de artrose no quadril há vários anos. A necessidade de cirurgia já tinha sido confirmada pelo Palácio do Planalto, que afirmou que o presidente passaria por uma "operação programada, nada urgente".

Lula chegou a dizer durante uma transmissão nas redes sociais que pretendia passar pelo procedimento até outubro, porque "ninguém consegue trabalhar com dor o dia inteiro".

Roberto Kalil

O médico responsável é Roberto Kalil. Ele é cardiologista e professor titular da USP. Kalil é conhecido por cuidar de ex-presidentes como José Sarney, Michel Temer e Dilma Rousseff. Além disso, já teve como pacientes o ex-senador José Serra e o músico Gilberto Gil

Lula tem artrose, uma doença reumática que leva ao desgaste precoce de juntas. A cartilagem fica comprometida, e o atrito ósseo ocasiona dores locais. No caso do presidente, ela acomete a articulação que fica entre o fêmur e a bacia.

Recentemente, as dores têm se intensificado. Para os médicos, o único tratamento possível é cirúrgico. O procedimento realizado será a substituição do osso por uma prótese. 

A infiltração realizada neste domingo consiste na aplicação de anestésico dentro da articulação. Os médicos esperam uma melhora significativa da dor.

Dores se intensificaram no início de 2023

Em maio, o próprio presidente havia dito que estava com problemas na cabeça do fêmur, o que o impedia de "jogar futebol". As dores se intensificaram no início do ano, quando Lula voltou a praticar exercícios físicos após a eleição. 

A data para esses tipos de cirurgia são marcadas pelo próprio paciente. Segundo os médicos, será feita “quando ele não suportar mais lidar com a dor”.