O advogado de Michelle Bolsonaro, Daniel Bialski, afirmou à jornalista Andreia Sadi que irá sair da equipe defesa da primeira dama no caso das joias que envolvem Mauro Cid e o ex-presidente.
Michelle teve seu sigilo bancário quebrado pelo Supremo Tribunal Federal por ter seu nome citado na investigação das joias como uma possível beneficiária do suposto esquema que envolve seu ex-marido, seu ajudante de ordens, Mauro Cid e outras pessoas no núcleo do Palácio do Planalto.
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De acordo com Andreia Sadi, a defesa do presidente gostaria de unificar a defesa de Michelle, que estava trabalhando com Daniel Bialski no caso. Após um conflito entre ambos os defensores, Michelle optou por ser defendida pelos advogados de Bolsonaro - como forma de unificar a defesa - no caso das joias.
Bialski, que defende Milton Ribeiro (ex-ministro da Educação de Bolsonaro), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o treinador Cuca, condenado por estupro de menor na Suíça, afirmou que não vai mais cuidar dos argumentos da primeira dama na "No [caso] das joias é certeza", disse ao blog de Andreia Sadi.
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O advogado disse que a razão para a saída é forçada por "motivos de foro íntimo". Segundo a jornalista da Globo, a estratégia da defesa de Michelle era retirar a ex-primeira-dama de qualquer responsabilidade, transferindo toda a ação para responsabilidade do ex-presidente.
A tese da defesa unificada pode influir, inclusive, no destino política da ex-primeira-dama. Uma eventual condenação pode torná-la inelegível.