Relatório do Exército revela que o tenente-coronel Moacir Mendonça Lima, comandante da Base de Administração e Apoio do Comando Militar do Planalto (CMP) evitou a prisão de 13 apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que invadiram o Quartel-General de Brasília após os atos golpistas que depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o edifício sede do Supremo Tribunal Federal (STF)
Mendonça Lima é citado em documento obtido pela Fórum que foi enviado à CPMI dos Atos Golpistas pelo general de divisão Francisco Humberto Montenegro Júnior, chefe do gabinete do Comandante do Exército, como um dos responsáveis por enviar efetivos ao Palácio do Planalto no momento da invasão dos bolsonaristas.
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Além dele, comandavam as tropas os coronéis Guilherme Santa Ebre e Paulo Jorge Fernandes da Hora, que tentou impedir a PM do Distrito Federal de prender bolsonaristas dentro do Planalto.
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Segundo o documento do Comando Militar do Planalto, revelado pelo Metrópoles, nove homens e quatro mulheres invadiram o QG por volta da meia noite e meia já no dia 9 de janeiro por uma entrada na cerca próxima à Divisão de Educação Física, um dos primeiros pontos de acesso do Setor Militar Urbano (SMU) de quem vem da Esplanada dos Ministérios.
Os 13 bolsonaristas foram rendidos por um soldado que estava de prontidão no local sozinho e desarmado. Com eles, foram encontrados um canivete e uma arma de choque.
Eles chegaram a ser detidos, mas por ordem de Mendonça Lima foram liberados. O militar ainda teria ajudado os bolsonaristas a se esconder no acampamento armado na Praça dos Cristais, onde mais de mil golpistas foram presos pela manhã.
No entanto, apenas dois dos 13 invasores foram presoso: Bruno Edson Gabriel Marinho, 39 anos, natural do Rio de Janeiro, e Guilherme Cazelli Conde, 29, de Mato Grosso. Eles já foram soltos e agora usam tornozeleira eletrônica. Conde é investigado como autor intelectual dos atos.
Em nota ao Metrópoles, o Exército afirma que a invasão ao QG ocorreu por "Bruno Edson Gabriel Marinho, 39 anos, natural do Rio de Janeiro, e Guilherme Cazelli Conde, 29, de Mato Grosso.
Em dezembro de 2021, juntamente com o subtenente Evangivaldo Ferreira Silva, Mendonça Lima recebeu o prêmio de "Educador do Ano" pelo Western Hemisphere Institute for Security Cooperation (WHINSEC), nos EUA