Enquanto o pai, Jair, presta depoimentos recorrentes à Polícia Federal (PF) para tentar se explicar de supostos crimes que o envolvem, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pode ter como destino a prisão, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue procedente uma ação movida pela colega de Câmara, a deputada Tabata Amaral (PSB-SP).
No processo, aceito pelo STF, Tabata pede a condenação de Eduardo Bolsonaro por uma fake news em que ele insinua que a deputada fez a defesa do projeto de distribuição gratuita de absorventes para tentar beneficiar o empresário Jorge Paulo Lemann. Os bolsonaristas propagam que Tabata faz parte da bancada controlada pelo bilionário brasileiro na Câmara.
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Nas alegações finais, advogados da deputada afirmam que em razão da "péssima conduta social" e da recorrência de "delitos imputados" ao colega, querem que o filho 03 de Bolsonaro seja preso, sem a possibilidade de quaisquer substituição de pena.
"Em razão de sua péssima conduta social e se tratar de agente contumaz nos delitos imputados, devem as penas ser majoradas, sendo afastada eventual substituição de pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, pois medida insuficiente à reprovação das condutas concretas", diz a defesa ao STF.