TIC TAC

Tony Garcia apresenta prova que Moro mentiu sobre “festa da cueca”

O empresário divulgou documento com trecho de um relatório da PF, que deixa claro a existência de um vídeo da famigerada festa envolvendo TRF-4

Tony Garcia e Sergio Moro.Créditos: Reprodução
Escrito en POLÍTICA el

O ex-deputado e empresário Tony Garcia postou em suas redes sociais um trecho do relatório da Polícia Federal (PF). O documento menciona a interceptação telefônica enviada ao então juiz Sergio Moro, em que o advogado Roberto Bertholdo diz que está de posse da gravação da chamada “festa da cueca”, envolvendo desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).  

“Moro apreendeu e não protocolou nos autos. Moro tem de responder JÁ!”, escreveu Tony.

Ajude a financiar o documentário da Fórum Filmes sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Clique em https://benfeitoria.com/ato18 e escolha o valor que puder ou faça uma doação pela nossa chave: pix@revistaforum.com.br.

O empresário, desde que foi preso, em 2004, acusado de gestão fraudulenta no Consórcio Garibaldi, diz que se transformou em um “agente infiltrado” de Sergio Moro, após tomar conhecimento de que precisaria colaborar.

O empresário, desde que foi preso, em 2004, acusado de gestão fraudulenta no Consórcio Garibaldi, diz que se transformou em um “agente infiltrado” de Sergio Moro, após tomar conhecimento de que seria obrigado a colaborar.

No início de junho, Garcia afirmou, em entrevista ao programa Boa Noite 247, que desembargadores do TRF-4 foram chantageados. O ex-deputado disse, ainda, que eles participaram de uma 'festa da cueca' com garotas de programa em Curitiba (PR).

No TRF-4, onde são julgadas ações da segunda instância, o presidente Lula (PT) foi condenado por unanimidade no caso do triplex do Guarujá.

"Teve até uma festa que chamaram de festa da cueca, feita com desembargadores em Curitiba, na suíte presidencial. Teve essa festa da cueca, tinha um monte de desembargador, mandaram prostitutas pro hotel", disse Garcia, ao jornalista Joaquim de Carvalho. 

Na ocasião, o delator afirmou não saber quem eram os desembargadores que participaram da tal festa e nem se foram os mesmos que condenaram Lula.