Familiares do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) querem que ele faça delação premiada, a depender do desenrolar da situação do coronel.
O militar está preso desde o início de maio.
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De acordo com informações da coluna de Bela Megale, no Globo, eles não têm estimulado o militar a poupar o ex-presidente e defendem, sim, a delação como opção.
Por conta disso, interlocutores da família Bolsonaro têm procurado ex-integrantes do governo para saber se eles colaborariam com uma eventual delação do ex-ajudante de ordens do ex-presidente.
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Porta de entrada
Mauro Cid era muito próximo de Bolsonaro. Seu celular, apreendido pela Polícia Federal, até ganhou o apelido entre os Bolsonaro de a “porta de entrada para os quatro anos de governo”. Isso porque todos os interlocutores que buscavam reuniões com o então presidente ou que Jair Bolsonaro queria conversar usavam o militar como ponte.
É bom lembrar também que, no mês passado, o tenente-coronel trocou o advogado Rodrigo Roca, homem de confiança de Flávio Bolsonaro, pelo advogado Bernardo Fenelon, que tem experiencia em delações.
Auxiliares de Bolsonaro andam se queixando que o novo defensor de Cid não tem dado informações a eles sobre o militar.