Extinto desde 2020, quando foi substituído pelo inexistente Casa Verde e Amarela de Bolsonaro, o programa Minha Casa, Minha Vida teve a medida provisória editada pelo presidente Lula (PT) que prevê sua recriação aprovada nesta terça-feira (13) no Senado. O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados na última semana e agora aguarda a sanção presidencial.
A nova versão do maior programa social de moradia da América Latina prevê três faixas de beneficiados. Nas zonas urbanas, a faixa 1 é destinada a famílias com renda mensal bruta de até R$ 2640. A faixa 2 é para famílias que ganham até R$ 4,4 mil e a faixa 3 para famílias com renda de até R$ 8 mil.
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A comissão presidida pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) incluiu e aprovou a proposta de dar prioridade na fila do Minha Casa, Minha Vida a mulheres que tenham sido vítimas de violência doméstica ou familiar. Também foram incluídos na lista de prioridades os moradores de áreas de risco, sobretudo aquelas que sofrem com a iminência de desastres naturais.
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Além disso, também foi aprovado o uso de recursos de fundos específicos para habitação e de emendas parlamentares para a conclusão de obras paralisadas.
O retorno do Minha Casa, Minha Vida é mais uma promessa de campanha do presidente Lula que começa a ser cumprida. Em live nesta terça (13), Lula falou sobre a importância do projeto para o conjunto da população e afirmou estudar a possibilidade de estendê-lo às classes médias.
“Nós precisamos fazer não apenas o Minha Casa, Minha Vida para os mais pobres, precisamos fazer também para a classe médio. O cara que ganha R$ 8, 10 ou 12 mil também quer ter uma casa”, declarou.