O ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) usou as redes sociais para atacar e lacrar com o deputado André Janones (Avante-MG), mas acabou sendo humilhado pelo parlamentar mineiro.
O bate-boca entre Moro e Janones começou com um vídeo compartilhado pelo deputado mineiro, no qual o ex-juiz teria sido vaiado em um aeroporto. Moro contestou o vídeo e afirmou que se tratava de uma notícia falsa. No entanto, Janones argumentou que a gravação divulgada por Moro era falsa e passou por uma "edição grotesca".
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Em um tweet, Moro descreveu André Janones como "folclórico" e "oportunista". "Janones, eu não sou um parlamentar folclórico como V.Ex. Eu não mudo de opinião conforme quem está no poder, nem espalho notícias falsas. O vídeo de aplausos no aeroporto é de anos atrás e está disponível no YouTube. O fato foi amplamente noticiado [...] consulte o Google e aprenda a dizer a verdade", declarou Moro.
O senador continuou atacando Janones, dizendo: "Eu continuo a ser bem recebido em locais públicos nos dias atuais, inclusive em Confins. Quem é vaiado por aí é o seu líder", referindo-se ao presidente Lula (PT).
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O deputado André Janones respondeu ao ataque de Sergio Moro e o criticou severamente. Ele disse: "Vossa Excelência não é aquele que saiu do governo Bolsonaro fazendo graves acusações de interferência na PF e depois o apoiou nas eleições, sendo um 'assistente de palco' no debate? Não foi V.Ex. que usou dinheiro de um partido para viajar e se filiar a outro partido, deixando muitas pessoas sem resposta? Não é V.Ex. na foto com um prefeito investigado por associação ao tráfico de drogas, que empregou a sogra que emancipou a filha menor de idade para se casar com ela?".
Em seguida, Janones afirmou que Moro usou notícias falsas para condenar pessoas enquanto era juiz na Operação Lava Jato. " V.Ex. não espalha notícias falsas? V.Ex. preferia usá-las para condenar réus, vazar conversas pessoais interceptadas e interferir em um processo eleitoral para, coincidentemente, assumir um ministério depois? Acho que quando você falar de 'parlamentar folclórico', deve olhar para o espelho", concluiu.