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Lula deixa evangélicos de fora do “Conselhão”; Padre Júlio Lancellotti é o único religioso

Em outros governos petistas, até mesmo Silas Malafaia, que hoje é bolsonarista ferrenho, fez parte do colegiado

Silas Malafaia.Créditos: Twitter/Reprodução
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Nesta gestão, ao contrário de outras, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não chamou nenhum evangélico para integrar a nova versão do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o chamado "Conselhão", que foi recriado nesta quinta-feira (4).

O único religioso a integrar o órgão consultivo é o padre católico Júlio Lancellotti, da pastoral Povo da Rua da Arquidiocese de São Paulo.

Com uma das maiores taxas de desaprovação ao atual governo, segundo pesquisa Ipec divulgada em abril, e amplamente alinhado à reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), lideranças evangélicas ficaram de fora.

O Conselhão

A lista de 246 componentes do Conselhão, divulgada nesta quinta, incluiu representantes de movimentos sociais, do setor financeiro, juristas e empresários, além de personalidades artísticas e culturais da sociedade civil.

O Conselhão foi criado em 2003, no primeiro mandato de Lula. Na ocasião, o pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, integrava o órgão. Na época, ele apoiou Lula no segundo turno e chegou a fazer uma oração pedindo sua vitória sobre o então candidato José Serra.

Em dezembro de 2004, Malafaia foi substituído no colegiado pelo também pastor Jabes Alencar, que liderava a Assembleia de Deus Bom Retiro. Alencar também se tornou apoiador de Bolsonaro no último governo.

Com informações do Globo

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