Nesta quinta-feira (4), o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL-RJ) concedeu entrevista para o programa Fórum Onze e Meia sobre a morte de Marielle e as novas revelações sobre o caso realizadas após a Operação Vendire, da Polícia Federal.
O major Ailton Barros falou, em uma conversa de celular obtida pela Polícia Federal, que sabia quem era o assassino de Marielle Franco. A vereadora psolista foi assassinada em 14 de março de 2018, em um crime considerado um dos maiores fatos de violência política da história do Brasil.
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Vingança
Ele afirmou que o mandante do homicídio foi um ex-deputado estadual que chegou a ser investigado pela Polícia Civil pelo crime. Entre os nomes, estão o de Edson Albertassi, Jorge Picciani e Paulo Melo.
Segundo o deputado federal, a morte estaria relacionada à atuação de Marcelo Freixo na Assembleia do Rio de Janeiro, quando ele denunciou uma indicação no Tribunal de Contas do Estado e também por sua atuação na CPI das Milícias.
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As denúncias de Freixo incentivaram a Operação "Cadeia Velha", um desdobramento da Lava Jato que prendeu os três deputados em novembro de 2017. Os três, acusados de receber mais de R$ 100 milhões em propina da "caixinha da Fetranspor",
"Havia indícios muito fortes de corrupção do Albertassi e, portanto, nessa operação também foi preso o filho do Jorge Picciani", disse. “Essa vingança teria sido o assassinato da Marielle”, afirmou. “Eu sempre tive dificuldades de ver essa questão”, completou Tarcísio.
“Me parece que aqueles que mataram a Marielle seria só mais um assassinato. Por isso, a hipótese pode envolver o fato de causar dor ao Freixo”, disse Tarcísio. Contudo, a vereadora se tornou um símbolo de resistência.
"A gente precisa desfiar esse novelo para poder entender se essa hipótese faz sentido ou não faz e quais são as provas", completou Motta.
Na entrevista, Tarcísio da ainda mais detalhes sobre o caso e esclarece também a postura da bancada do PSOL na Câmara dos Deputados: